sábado, 27 de agosto de 2011

LOUVORES EVANGELICOS ouvir refletir

Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade


                                            Adoração!
 
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.1,2

"Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.24
Porque fomos criados?
Pra que fomos criados?
Qual o propósito da nossa criação?
Deus nos criou pra o louvor de sua glória.
Queremos fazer uma reflexão nestes dois textos clássicos que nos orienta a uma verdadeira adoração.
É comum chegarmos à igreja começarmos a cantar, orar, bater palmas e etc. Mas não é  comum  buscarmos  conhecimento  de  Deus,  pra  saber  de  qual  maneira  devemos  nos aproximar Dele. A igreja do Senhor a cada dia tem se afastado da verdadeira adoração, não basta dizer, sou apaixonado por ti, não basta dizer, Senhor te quero mais que tudo, porque, a Palavra diz que ele procura verdadeiros adoradores, não apaixonados.
Falando sobre adoração o apostolo Paulo nos traz em sua carta aos Romanos algumas orientações que Deus aceita, para entrarmos em sua presença. "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.24
Adoração em Espírito: Deus é espírito “não tem como me aproximar dele vivendo na carne”,  não tem como me aproximar de Deus, vivendo de acordo com minha vida e meus desejos carnais.
Adoração em Verdade: De acordo com a Bíblia. Devemos adorá-lo de acordo com os oráculos  de  Deus.  ("Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca." Salmo 119.4).  Em ("Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." João 17.17)  na  oração  do  Messias,  ele  diz:  Santifica-os  na verdade; a tua Palavra é a Verdade. Precisamos conhecer a Verdade, para descobrirmos qual o modelo da verdadeira adoração.
Há muito tempo que as igrejas do Senhor fazem tudo, diversão, entretenimento, menos adorar a Deus, a adoração é a jóia perdida da igreja.
Neste texto descobrimos que Paulo implora, faz uma petição. Irmãos eu vos peço que pelas  misericórdias. de Deus coloca seu coração em nós para podermos o adorar, o profeta em Lamentações  de  Jeremias  declara  “As misericórdias  do  Senhor  é  a  causa  de  não  sermos consumido”.
Vejam como Jesus os tirou das garras de satanás! Vejam como Jesus os tirou do império das trevas! Porque Deus deve ser adorado?
"Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Apocalipse 14.7 Nos tempos finais, a ira de Deus atingirá a terra a partir do céu. Com isso, chegamos  aos  juízos  que  são  descritos  no  Apocalipse.  Tudo  indica  que  o  Espírito  Santo relacionou o texto de Romanos 1.18 ("A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça.") ao Apocalipse, ou seja, aos acontecimentos dos tempos finais. Certamente não é por acaso que no Apocalipse Deus é exaltado e louvado como Criador do mesmo modo como na Epístola aos Romanos: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Ap.15.4 Quem não glorificará, e não adorará o teu nome?
Meu amados o apelo de Paulo é rogando as misericórdias do Senhor, porque é através de  sua   misericórdia,  que  nós  podemos  entrar  na  sua presença,  logo  depois,  ele  diz, APRESENTEIS  O   VOSSO  CORPO    Aqui abrimos  om  parêntese  para  explicar  um  ponto importante porque Paulo falou sobre a questão do corpo.
Gnosticismo (do    grego Γνωστικισμóς        (gnostikismós);    de      Γνωσις        (gnosis):
'conhecimento') é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a mimetizar-se com o  cristianismo nos primeiros séculos de nossa era, vindo a ser declarado como   um   pensamento   herético  após  uma  etapa  em  que  conheceu  prestígio  entre  os intelectuais cristãos. De fato, pode falar-se em um gnosticismo pagão e em um gnosticismo cristão, ainda que o pensamento gnóstico mais significativo tenha sido alcançado como uma vertente  heterodoxa do cristianismo primitivo.
Para os gnosis o corpo não tinha nenhum valor, e naquele tempo estava existindo uma
opressão muito grande com relação à essa seita, e ele se batiam, se machucavam, com um intuito de destruir sua carne, seu corpo, pois, para eles o corpo não tinha nenhum valor.
Mas para os cristãos o apostolo estava fazendo esse apelo,  dizendo não vivam de
acordo com o mundo, pois para Deus o nosso corpo tem tanto valor como a nossa alma e o nosso espírito. 1Co.15. 50-58. Nosso corpo será transformado. Deus tem interesse no homem por completo, nosso corpo é importante pra Deus. Romanos 12.1 “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo”. Romanos 6.12,13,19 – Não reine em vosso corpo mortal... Os nossos membros não podem ser entregues para  fazer coisas que desagradam a Deus. 1ª Corintios 6.20 “porque fostes comprados por preço. Agora, pois,  glorificai a Deus no vosso corpo”. É normal vermos nas igrejas hoje muitas mulheres, que se dizem  cristãs com cada roupa na igreja, no trabalho, adolescentes e jovens que se vestem de acordo com  as  do mundo de tal maneira, que não conseguimos diferenciar de uma não cristã. Se colocarmos muitas jovem ou mulheres que se dizem cristãs, perto de muitas que vivem no mundo, não conseguimos dizer, essa é cristã. Ai você pode me fazer uma colocação; “mas meu irmão o que  conta  é o que está em nosso coração, Deus olha para dentro de nós. Concordo, mas pelo que a Palavra me diz que devemos apresentar o nosso corpo como sacrifício vivo, e as roupas fazem parte de nosso corpo. Vamos fazer uma explicação simples. Se v.c aparecer na rua com uma roupa de dormir, ou, com uma roupa de praia. O que vão dizer de você?
VIVO. Ele vos ressuscitou estando vós mortos em vossos delitos e pecados. Efésios 2.1 Se ele te ressuscitou, apresente-se vivo. Porque ele é um Deus vivo.
SANTO. Deus é santo. Is. 6.3 E clamavam uns para os outros dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; e toda terra está cheia de sua glória. Ele é um Deus santo e para entrarmos em sua presença, precisamos nos santificar.
AGRADÁVEL.  Deus só recebe o que lhe é agradável, ele não aceita qualquer coisa, e isso é o que tem acontecido, em muitos momentos temos oferecido coisas desagradáveis ao nosso Deus.
No Velho Testamento os animais eram levados para o sacrifício.
No Novo Testamento não precisa, porque, Cristo se sacrificou por nós, o N.T exige que eu apresente a minha própria vida como adorador.
Muitas vezes falamos, ah!! Hoje estamos vivendo pela graça, e isso tem afetado a adoração  de  muitos  cristãos  que  pensam  dessa  maneira.  Se  observarmos  no  Velho Testamento lemos Amaras ao Senhor teu Deus de todo o teu coração. "Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." Deuteronômio 6.5.
No  Novo Testamento  temos  a  mesma  orientação em: "Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas."  Mateus 22.34-40. e "Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome." Salmo 103.1.  
Deus é santo. ("Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4.23,24). Diante da santidade de Deus, não tem ser humano, que não confesse os seus pecados.
Agradável é um culto lógico: culto feito com coerência e com inteligência.  ("Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado." 1ª Corintios 14.15-17).
Eu não tenho que apresentar apenas minhas emoções, mas tenho que usar a mente, e a razão para adorar. Não é apenas mera formalidade, mas uma atividade que vem do fundo do meu coração. Quando chego com um coração de adorador e adorando da forma que o Senhor deseja, não ha outra reação da parte do adorador a de confessar os seus pecados.
E não vos conformeis com este século. Conformar; formar, modelar ou assumir uma forma. O verbo conformar aqui está no negativo. Paulo diz, eu não devo andar de acordo como anda o mundo, pois sou nova criatura, as coisas velhas passaram e tudo se fez novo. A minha vida deve ser modelado pelo Evangelho de Cristo Jesus. ("Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve." Malaquias 3.18).
Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não serve. Muitos correm atrás de sinais e prodígios. ("Ele, porém, respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas." Mateus 12.39)
Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas; em vez de buscarmos prazeres pra o nosso ego, pra o  nosso eu. Precisamos buscar o prazer de meditar na Lei do Senhor, e meditar nela dia e noite. ("Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite." Salmo 1.2).
Fazendo isso seremos bem sucedidos em tudo e por onde quer que andarmos. Viver a Verdade da Palavra de Deus essa é a verdadeira adoração. A igreja do Senhor no Brasil precisa reencontrar  essa perola perdida. A Palavra diz que Deus procura adorador. Que ele encontre em mim e em você verdadeiros adoradores e que o adore em espírito e em verdade. Devemos atentar para o que nos  dia  as Escrituras Sagradas, não devemos adorar a Deus do nosso jeito, mas de acordo com a Palavra de Deus.
   Que o grande Deus continue nos abençoando.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como preparar mensagens bíblicas


INTRODUÇÃO

Há alguns anos, o número de rapazes e moças que subiam ao púlpito para pregar era maior que o de hoje. Na sua simplicidade, falavam do amor de Deus, da Salvação e davam testemunho sob a unção do Espirito Santo. Hoje, parece que a figura do "preletor oficial" inibiu muitos de falarem com ousadia a Palavra de Deus. Parece que há um receio de falar diante de um público que, certamente, é mais intelectualizado que há alguns anos. Jovens pregadores ficam embaraçados e cometem certos deslizes, que poderiam ser evitados. Neste modesto trabalho, vamos dar apenas algumas sugestões, e não um estudo sobre a Homilética (Arte de Falar em Publico).

I -O QUE PREGAR?

É a comunicação verbal da Palavra de Deus aos ouvintes. É a transmissão do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo às pessoas que precisam ouvi-lo.

II- QUAL A FINALIDADE DA PREGAÇÃO?
É persuadir as pessoas a aceitarem a mensagem da Palavra de Deus para sua salvação (descrentes) ou para seu crescimento espiritual (crentes). Diante disso, o pregador precisa saber para quem esta falando: Para crentes ou para descrentes?

III- QUE DEVE CONTER A PREGAÇÃO?

Três coisas são básicas:

1. OBJETIVIDADE.
Refere-se ao alvo a atingir. Se pregamos para descrentes, desejamos que eles entendam que precisam crer em Jesus para ser salvos. Devemos orar muito, antes de pregar, para que o Espirito Santo convença as pessoas do seu pecado. Se isso acontecer, a pregação alcança seu alvo. O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador, como acontece em certas cruzadas ou movimentos evangelísticos. Há pregadores que se perdem no púlpito. Começam a falar do amor de Deus, e passam a divagar sobre o Apocalipse, vão até Gênesis, aos profetas e, ao final, não sabem como sair do emaranhado de palavras. É preciso ter objetividade.

 2. TRANSMISSÃO.

O pregador deve procurar transmitir a mensagem de Deus às pessoas. Paulo disse: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei..." O mensageiro deve receber a mensagem de Deus e transmiti-la aos homens. Não deve ficar inventando mensagens, terias, filosofias para mostrar conhecimentos.

3. CONVICÇÃO.
O pregador deve transmitir aquilo de que tem convicção, para que a mensagem seja aceita. Tem que viver aquilo que prega.

IV - A BASE DA PREGAÇÃO (ou do sermão)

1. A PALAVRA DE DEUS
A base da pregação deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Podemos dizer, em outras palavras que a base da pregação deve ser o TEXTO BÍBLICO . Ilustrações podem ser aproveitadas, desde que Que se relacionem com o tema da mensagem , mas não podem tomar o lugar da Palavra de Deus. Ouvimos um pregador que, não tendo êxito em "abalar" os ouvintes, apelou para uma história fantasiosa e tomou 80% do tempo destinado à mensagem.

2. QUE TEXTO ESCOLHER?
O Pr. Elienai Cabral sugere (em resumo) 8 (oito) características para um bom tema a ser escolhido )p. 50-51).
1) De preferência textos que expressem um pensamento completo;
2) Textos claros. Devem-se evitar textos obscuros como Jd 6; Mt 27.52; 1 Pe 3.19-20 (exigem estudo mais profundo).
3) Textos objetivos: que atendam às necessidades espirituais das pessoas (Com oração e unção).
4) Textos sobre os quais não haja dificuldade para a interpretação (hermenêutica).
5) Textos dentro dos limites de capacidade do pregador.
6) Textos que expressem o tema da pregação para não fugir ao objetivo.
7) Texto que desperte interesse (Com oração, o Espírito mostra o que deve ser pregado).
8) Textos cuja seqüência seja de fácil acompanhamento pelo pregador e pelo auditório.

V - A ESTRUTURA DA PREGAÇÃO ( Do sermão)
Toda pregação com esboço ou não, deve ser dividida, basicamente, em duas partes:

INTRODUÇÃO.
É a parte inicial da mensagem, pela qual o pregador entra em contato com o auditório. Visa despertar o interesse pela pregação; "prepara a mente dos ouvintes , para que possam compreender o assunto do sermão e as idéias a serem desenvolvidas..." (Key, p. 31). Uma boa introdução deve ser BREVE, SIMPLES, INTERESSANTE E APROPRIADA. (Cabral, p. 66) Conhecemos um grande pregador que gasta 30 ou 40 minutos na introdução. Isso cansa, principalmente os descrentes. A introdução não deve ir além de 10 ou 15% do tempo da mensagem. (Normalmente, o pregador sabe de quanto tempo dispõe, exceto em casos especiais).
2. CORPO (ou desenvolvimento) DA MENSAGEM (Do sermão).
É a parte mais importante da mensagem. Ela deve conter a seqüência das idéias a serem apresentadas. No corpo do sermão ou da mensagem , podemos ter:
1) Ordem ou divisões (1º , 2º, 3º , etc.);
2) Transição de um pensamento para outro. As divisões devem ser de acordo com os objetivos mensagem; devem-se evitar " excesso de floreios", "rodeios", ou "conversa fiada". O povo percebe.
3.CONCLUSÃO. É o auge da pregação. O seu clímax. Nela, o pregador faz a aplicação do que pregou no corpo do sermão. Nesse momento, o pregador e o auditório, pelo poder do Espirito Santo, devem chegar à conclusão de que a mensagem atingiu seu objetivo. Sem uma boa conclusão, o que foi dito pode perder o brilho. Uma conclusão pode ser feita através de:
1) Recapitulação.
O pregador deve rever o que pregou, em resumo ou tópicos, evidenciando pensamentos-chave , pontos fortes da mensagem (Cabral, p. 70).
2) Narração. O pregador pode valer-se de um fato, uma rápida ilustração para comover o auditório, levando o descrente a uma decisão, na unção do Espírito Santo.
3) Persuasão . É a parte mais difícil da conclusão. Depende muito mais do Espírito Santo do que do pregador. Por isso, toda mensagem deve ter a unção do Espírito Santo. Para tanto, o pregador precisa orar muito, e até jejuar, diante de Deus, para que a mensagem atinja seu alvo.
4) Convite. Toda pregação deve terminar com um convite ou apelo, seja para pecadores, seja para a igreja. Um convite na unção do Espírito tem maravilhoso efeito no coração das pessoas. De acordo com Braga (p. 211-212), a conclusão deve ser breve e simples, e com palavras adequadas. Um certo jovem pregou numa igreja. Ao fazer o apelo, não vendo ninguém atender, passou a contar que alguém ganhou um grande prêmio porque deu uma grande oferta para a Obra. Desviou totalmente o alvo da mensagem.

VI - TIPOS DE SERMÕES
1. SERMÃO TEMÁTICO (Ou Tópico).
 e a quele "cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do (Braga, p.17).  
E xemplo: Tema: "Causas para a Oração não Respondida":
1) Pedir mal. (Tg 4.3);
2) Pecado não confessado (S1 66.18);
3) Duvidar da palavra de Deus (Tg 1.6-7);
4) Vãs repetições (Mt 6.7);
5) Desobediência à Palavra (Pv 18.9);
6)Mal relacionamento conjugal (1 Pe 3.7);

2. SERMÃO TEXTUAL
É aquele em que as divisões principais do derivadas de um TEXTO constituído de UMA BREVE PORÇÃO DA BÍBLIA ( Braga, p. 30).
Exemplo: Titulo: "O Único Caminho Para Deus" (Jo 14.6).
1) Através de Jesus, o único caminho.
2) Através de Jesus, a verdade.
3)Através de Jesus, a vida.
3. SERMÃO EXPOSITIVO
É aquele em que as divisões baseiam-se numa porção mais extensa (texto) da Bíblia, não abrangendo "um só versículo, mas uma passagem, um capítulo, vários capítulos, ou mesmo um livro inteiro" (Cabral, p. 78). Nele , é mostrada (exposta) uma verdade contida num texto bíblico. Exige tempo, estudo e conhecimento bíblico.
Exemplo: Titulo: "O Cordeiro de Deus" (Ex 12. 1-13)
1)Foi um cordeiro divinamente determinado (vv. 12.1-3)
2) Foi um cordeiro perfeito (12.5);
3) Foi um cordeiro morto (12.6);
4) Foi um cordeiro redentor (12.7; 12-13);
5) Foi um cordeiro sustentador (12.8-11).

VII- QUALIDADES DO BOM PREGADOR
1. Personalidade
É o que caracteriza uma pessoa e a torna diferente de outra. "É tudo quanto o indivíduo é". Na pregação, o pregador demonstra que tem personalidade, quando se expressa, falando ou gesticulando, de acordo com aquilo que ele é e não imitando outras pessoas. De vez em quando, percebe-se pregadores , imitando evangelistas famosos, dando gritos, pulando e correndo no púlpito, torcendo o pescoço, ajeitando a gravata, falando rouco ou estridente. Isso é falta de personalidade. É querer ser ator, imitador e não um instrumento nas mãos do Espírito Santo.
2. Espiritualidade. Nessa característica, podemos observar os seguintes aspectos:
1) Piedade.
É o sentimento de devoção e amor pelos outros e pelas coisas de Deus. O pregador deve sentir pelo Espírito as necessidades do auditório, principalmente dos pecadores. (1 Tm 4.8; Hb 12.28).
2) Devoção
É o sentimento religioso, de dedicação às práticas ensinadas na Palavra de Deus. Na devoção, o pregador busca inspirar-se na ORAÇÃO, na LEITURA DA BÍBLIA, e no LOUVAR A DEUS. Temos visto verdadeiros profissionais da pregação, técnicos, que sabem pregar, mas não sabem orar; sabem gritar, mas não sabem amar as almas. Pregam por interesse, por torpe ganância. Que os jovens pregadores (e os antigos) não entrem por esse caminho. Conta-se que Moody, o grande evangelista, orava uma hora para pregar cinco minutos. Enquanto isso,
temos pregadores que oram cinco minutos para pregarem uma hora!
3) Sinceridade
Reflete a verdade contida na própria alma. O pregador deve pregar aquilo que vive e viver aquilo que prega (Tg 2.12). Um jovem, dirigente de Mocidade, pregava bem. O povo se alegrava. Mas, um dia, uma jovem descrente procurou a direção da igreja para dizer que estava grávida dele e, o pior, o jovem não assumiu a paternidade. Por fim, confessou o pecado, foi excluído, e contribuiu para uma alma descrer do evangelho.
4) Humildade
"Nenhum pregador pode subir ao púlpito sem antes ter descido, pela oração, os degraus da humildade. Na oração, o egoísmo se quebranta. O medo se desfaz, e a certeza da vitória aparece clara como a luz do sol ao meio-dia" (Cabral, p. 43). (Ler Pv 15.33). Um jovem vivia criticando quem ia pregar, dizendo que, se fosse ele, pregaria muito melhor. Um dia, o pastor deu oportunidade ao moço para pregar. Ele subiu ao púlpito, orgulhoso, sorridente. Tentou achar um texto na Bíblia, de um lado para outro, e nada. Suou, pediu desculpa, e desceu cabisbaixo. Sentou noutro lugar, junto a um irmão experiente, que, percebendo sua tristeza, disse: "Moço, se você tivesse subido como desceu (humilde), teria descido como subiu (alegre)". E uma grande lição para todo pregador.
5) Poder
O pregador (jovem ou não) precisa do Poder de Deus. S. Paulo disse que não pregava sabedoria humana, mas com poder (1 Co 1.4-5). É preciso ter unção e graça para pregar. Do contrário, ocupa-se o púlpito e o tempo para dizer coisas inoportunas. E melhor um sermão fora da Homilética, mas na unção de Deus, do que dentro da técnica, e sem poder. Isso só se consegue com oração, jejum, leitura bíblica, e vida consagrada. Não se obtém num curso de Homilética.