VIDA EM COMUNIDADE
Os múltiplos aspectos da vida cristã na igreja são amplos e abordaremos
algumas das suas implicações durante as próximas semanas. Se queremos viver em
comunhão e cumprir a Palavra de Deus através de nossos relacionamentos
precisamos vencer o individualismo e caminhar pelos desafios e bênção do amor e
perdão mútuo. Cada um deve amar e perdoar o seu irmão e assim caminharemos de
acordo com a vontade de Deus e com isso beneficiaremos os incrédulos que
reconhecerão (através de nosso testemunho) que Deus enviou Jesus Cristo para
salvar o mundo. A nossa vocação ou chamado como igreja é a de ser a comunidade
transformada por Deus.
A igreja deve ser o sinal, o exemplo, e a comunicação do trabalho
salvífico de Deus em Cristo entre as pessoas, cidades, nações, sistemas,
estruturas, principados e potestades. Agora Paulo diz à igreja “andai de acordo com aquilo que falais”;
nós, tanto corporativamente quanto individualmente, devemos viver vidas
coerentes com nossa vocação. Devemos ser, em nossas ações, nossas palavras e
nossas vidas em comum, modelos da comunidade que proclamamos ser. Numa
comunidade terapêutica, existem pessoas preocupadas em cuidar da vida
espiritual dos seus irmãos. Pessoas que têm zelo pela sua própria conduta
espiritual. Pessoas que estão atentas as acontecimentos e à vida dos irmãos.
Pessoas submissas á autoridade de Cristo e que buscam viver segundo Sua
Palavra.
Assim os Mandamentos de Cristo que estudaremos a cada domingo nos
ajudarão a manter uma conduta compatível com a fé que temos e com os propósitos
de Deus para a nossa vida em comunidade. Não quero, ao falar deste mandamentos
recíprocos, atingir somente o seu intelecto, é meu desejo e creio ser a vontade
divina também, afetar e mudar o seu comportamento. Se nestes mandamentos temos
imperativos de Cristo isto significa dizer que o meu relacionamento com o
Senhor é medido mais pelos relacionamentos com outros cristãos na igreja local
do que de qualquer outra maneira. Tais mandamentos são divididos em cincos
categorias: aceitação, unidade, submissão, proibição e edificação. Você está
pronto para experimentar um transformação radical em sua vida? Então mãos a
obra e seja bem vindo à vida em comunidade!
O VALOR DE UMA SAUDAÇÃO
Romanos 16.16; 1
Coríntios 16.20; 2 Coríntios 13.12; 1 Pedro 5.14
“Cumprimentem-se
uns aos outros com um beijo santo em amor cristão”. Quando pensamos em
aceitação logo vem à nossa mente uma saudação calorosa e aconchegante. Por
outro lado é terrível a sensação de abandono e rejeição quando fazemos parte de
uma comunidade e ninguém fala conosco, nada de toque, de abraço, nem um bom dia
ou quem sabe um boa noite. O certo é que fazemos parte de uma família e devemos
externar a nossa satisfação e alegria em estarmos juntos. Cada encontro, cada
oportunidade deve ser de grande valia para fortalecermos os laços de união e o
cumprimento é um fator importante na vida em comunidade.
Cumprimentar uns aos outros não é só
uma questão de educação e boas maneiras é um primeiro passo dado no processo de
aceitação. Nos textos bíblicos citados o modelo de saudar indicado foi o beijo
dado em amor no rosto. Em nosso país existem diversas formas de saudação: desde
o simples e formal aperto de mão até os abraços e beijos. Por falar em beijos
em alguns lugares quando saudamos alguém do nosso relacionamento mais íntimo, e
a igreja pode ser classificada nestes relacionamentos, normalmente são dados
dois beijos e em outros são dados três beijos na face. Diferenças à parte o
certo é que devemos reconhecer o valor, a importância da saudação, do
cumprimento, da aceitação.
Seja o nosso cumprimento: um aperto
de mão, um tapinha nas costas, um abraço apertado, um beijo, um bom dia! O mais
importante é que ele seja verdadeiro e que estejamos profundamente conscientes
da importância de saudar-mos aqueles que fazem parte de nossa comunidade
cristã. Além disso devemos também receber calorosamente os que nos visitam e
procurar saudá-los também com a mesma alegria e satisfação. Isto tornará a
nossa comunidade mais aconchegante e mais atraente e deste modo eles se
sentirão bem em nosso meio. Vamos colocar em prática este ensino da Palavra?
Então procure um irmão que você ainda não saudou e lhe diga em nome de Jesus
que você o ama. Dê um abraço, quem sabe um beijo! Não deixe também de cumprimentar
pessoalmente um visitante agradecendo-o por ter vindo cultuar a Deus conosco.
A BÊNÇÃO DA HOSPITALIDADE
“Acima
de qualquer coisa, estejam certos de que têm um amor profundo e verdadeiro uns
pelos outros, lembrando-se de como o amor pode cobrir inúmeros pecados. Sejam
hospitaleiros uns com os outros, sem ficar pensando no íntimo que seria ótimo
se não precisassem disso!” (1 Pedro
4.8-9). O hospitaleiro é aquele que dá hospedagem por bondade ou caridade.
Hospitalidade é acolher com satisfação os seus hóspedes. A hospitalidade é
exigida como uma característica básica de quem almeja ser ou já é líder na
igreja de Cristo (1 Timóteo 3.2; Tito 1.8). Até a viúva recebe a lembrança de
que deve mostrar hospitalidade aos estrangeiros (1 Timóteo 5.10). Espera-se de
toda a igreja que a hospitalidade seja praticada (1 Pedro 4.9).
Os cristãos têm que se destacar pela
hospitalidade. Ela é verdadeiramente um sinal de maturidade cristã. Ser
hospitaleiro não é somente abrir as portas do seu lar para alguém, mas oferecer
amor, atenção especial à necessidade do outro que pode ser emocional, social ou
espiritual. Assim entendemos a bênção da hospitalidade como uma etapa no
processo de aceitação mútua na comunidade cristã. A hospitalidade é recomendada
como uma virtude: “acudi os santos nas
suas necessidades, exercei a hospitalidade (...) não vos esqueçais da
hospitalidade porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram a anjos” (
Romanos 12.13; Hebreus 13.2).
http://movidosaadorar.blogspot.com.br/
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